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Rayane Figliuzzi é investigada por queimaduras de cliente em câmara de bronzeamento artificial
13/12/2025
(Foto: Reprodução) Rayane Figliuzzi, presa no último domingo, vai cumprir prisão domiciliar em Areal
A empresária Rayane Figliuzzi, alvo de uma operação da Polícia Civil nesta semana, é investigada em dois inquéritos na Delegacia do Consumidor (Decon), por queimaduras sofridas por uma cliente e pelo uso de câmeras de bronzeamento, proibidas desde 2009 pela Anvisa.
"A dona da clínica vai responder pela denúncia feita por uma consumidora que sofreu lesões na câmara de bronzeamento em agosto de 2025 e também por crimes contra as relações de consumo identificados durante a fiscalização da Vigilância Sanitária e agentes da Decon no dia de ontem na clínica", explicou o delegado Wellington Vieira, titular da delegacia.
Uma resolução da Anvisa de 2009 proibiu o uso, importação e comercialização de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos.
Um equipamento desativado foi encontrado no local que abrigava o Espaço Vip Bronze na quinta-feira.
“O importante é que as pessoas fiquem longe dessas clínicas que fazem bronzeamento artificial porque já está provado que o processo é altamente perigoso e pode causar câncer", pontuou o delegado.
Câmara de bronzeamento artificial é proibida desde 2009 no Brasil, segundo a Anvisa
Reprodução
Ao g1, Rayane alegou que o local já não funciona como clínica de estética há meses. Através de sua defesa, Rayane afirmou que "medidas jurídicas cabíveis já estão sendo adotadas para a elucidação dos fatos e para a preservação de seus direitos e garantias legais".
Rayane já foi presa por estelionato, foi afastada na terça-feira do cargo de musa da escola de samba Vila Isabel e é atual namorada do cantor e ator Belo.
Clínica foi interditada; Rayane diz que local era depósito
Clínica de estética e bronzeamento de Rayane Figliuzzi é interditada após operação; esteti
A clínica de estética e bronzeamento na Taquara, na Zona Sudoeste do Rio, foi alvo da investigação após denúncias feitas por clientes contra o estabelecimento.
Uma das queixas foi registrada por uma mulher que afirmou ter sofrido queimaduras após utilizar uma máquina de bronzeamento no local. Por causa de um quadro alérgico, a vítima teve que gastar mais de R$ 1 mil em remédios.
Em nota, Rayane e sua defesa afirmam que o local não funciona mais como clínica há meses, servindo apenas como depósito e showroom de uma marca da empresária.
Além disso, alegam que a polícia teria vinculado indevidamente Rayane às atividades de outra clínica. A mulher presa, segundo a nota, seria uma ex-funcionária que abriu outro espaço na Taquara e foi pegar seus pertences na Espaço Vip Bronze (leia a nota na íntegra abaixo).
NOTA JURÍDICA À IMPRENSA
Na qualidade de advogada da Sra. Rayane Figliuzzi, esclareço os fatos relativos à operação policial realizada em 11 de dezembro de 2025, no imóvel localizado na Avenida Marechal Miguel Salazar Mendes de Morais, Taquara/RJ.
O local não funciona como clínica há vários meses, encontrando-se totalmente desativado, sem atendimento ao público, sem oferta de procedimentos e sem qualquer atividade operacional. O espaço é utilizado exclusivamente como depósito e show-room da marca de moda praia UZZI, pertencente à Sra. Rayane, o que é comprovado pela organização interna e pelo uso atual do ambiente.
Os equipamentos encontrados estavam desligados, sem uso e sem condições de operação, inexistindo qualquer cenário que permitisse a realização de procedimentos estéticos. Tais circunstâncias afastam, de forma inequívoca, qualquer narrativa de funcionamento irregular. No momento da diligência, uma ex-colaboradora estava no local apenas para retirar pertences pessoais, acompanhada de uma amiga e cliente.
Importante registrar que nenhuma delas realizou, solicitou ou estava autorizada a realizar quaisquer atendimentos, e que a polícia vinculou à Sra. Rayane atividades relativas a outra clínica, pertencente à referida ex-colaboradora, situada em endereço diverso.
Os produtos apreendidos consistem em cosméticos, itens de skincare, materiais de uso individual e insumos destinados ao estoque da marca UZZI, sendo que parte deles corresponde a uso pessoal da Sra. Rayane, adquiridos legalmente e com prescrição médica, inexistindo qualquer irregularidade sanitária ou comercial.
A defesa possui imagens de monitoramento interno que registram a entrada dos agentes e comprovam a ausência de clientes; inexistência de atendimentos; inexistência de atividade estética; uso exclusivo como depósito e showroom. As gravações serão apresentadas às autoridades para garantir a fiel reconstrução dos fatos. Todas as medidas legais já estão sendo adotadas.
A Sra. Rayane Figliuzzi é empresária, possui reputação ilibada e jamais atuou de forma clandestina ou ilícita. A defesa atuará de forma técnica e responsável para restabelecer a verdade, proteger suas garantias constitucionais e buscar a responsabilização de eventuais agentes que tenham atuado em desconformidade com a lei."
Vigilância Sanitária e Polícia Civil fizeram fiscalização na clínica de Rayane Figliuzzi
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Afastada após caso de racismo
Rayane Figliuzzi
Reprodução/Instagram
Escolhida para ser uma das musas da Vila Isabel para 2026, Rayane foi afastada após uma polêmica envolvendo uma denúncia de racismo contra duas pessoas da sua equipe.
O caso foi denunciado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro e encaminhado para a investigação da Polícia Civil de São Paulo.
De acordo com o registro de ocorrência, ao qual o g1 teve acesso, uma secretária pessoal de Rayane chamou de "macaca" a então assessora de imprensa da influenciadora Juliana Palmer, que depois deixou a equipe.
O episódio foi durante um jantar em um restaurante de comida japonesa. Segundo o registro, um copo de bebida alcoólica foi jogado nas costas de Juliana. O caso foi registrado como injúria racial. Rayane não é investigada no caso.
Em nota, a Vila Isabel disse que ela foi afastada por impossibilidade de cumprimento de agendas e também por recentes acontecimentos envolvendo a influenciadora.
"Além disso, em função dos recentes acontecimentos envolvendo a influenciadora, a escola considera imprescindível reafirmar seu compromisso com os valores de respeito, inclusão e combate a toda forma de discriminação. A agremiação repudia qualquer ato de preconceito e declara que a tolerância a comportamentos discriminatórios não será praticada ou aceita no seio da comunidade", diz um trecho da nota.
Rayane Figliuzzi
Redes sociais/ Reprodução
Histórico
Filha de uma família de classe média, moradora da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, Rayane começou a aparecer nas colunas sociais e na noite carioca entre 2016 e 2017, quando começou a fazer o curso de interpretação na escola de atores do diretor Wolf Maya.
Posteriormente, ela criou um canal no YouTube com uma amiga para dar dicas de moda, beleza e estilo de vida.
Também em 2017, estrelou o clipe “Aquele Mina”, de MC Mateus, produzindo por Kondzilla. Trabalhou como modelo em eventos e catálogos.
Em 2019, casou-se com um empresário carioca, chegou a ocupar um cargo como assessora em cargo comissionado da Fundação Centro Estadual de Estatística, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (CEPERJ) durante o governo de Wilson Witzel. Foi exonerada em fevereiro de 2020.
Rayane Figliuzzi
Reprodução/Redes sociais
Presa por estelionato
Até 2021, Rayane Figliuzzi ou Ray, como também é chamada, era mais conhecida por ser atriz, modelo e blogueira com mais de 88 mil seguidores
Ela foi denunciada pelo MP de Santa Catarina, que investigou que, ao conhecer Alexandre Navarro Junior, o Juninho, de 28 anos, ela passou a ajudá-lo em sua quadrilha, especializada em aplicar o chamado “golpe do motoboy”. Ela emprestava sua maquininha de cartão e fazendo de suas contas bancárias vias do dinheiro ilegal, que depois seria transferido para o noivo criminoso.
Esses detalhes constam em um inquérito policial aberto pela 5º Delegacia de Polícia da Capital, em Florianópolis – onde Juninho aplicava seus golpes -, e que serviu de base para a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina em setembro desse ano.
A denúncia foi aceita pela Justiça catarinense, que determinou inclusive a prisão preventiva de toda a quadrilha de Juninho – segundo o MP, formada por ele e mais 14 pessoas, incluindo Rayane e a irmã do criminoso, Yasmin Navarro. Rayane responde o processo em liberdade.
Rayane Figliuzzi foi presa após ser denunciada pelo MP de Santa Catarina
Reprodução/Redes sociais
Belo e Rayane Figliuzzi
Agnews